The Prediction - Capítulo 6

   

   Os filmes mafiosos serviram para alguma coisa. Consegui abrir a porta sem deixar pistas. Tudo o que eu podia ver ali era apenas escuridão. Peguei meu Celular e logo uma pequena luz se formou. Eu não podia acender a luz , não podia de jeito algum notarem minha presença. Na sala haviam fotos. Fotos de Julieta e de uma bela mulher que se parecia muito com ela. Alguma coisa onde eu pisava estava estranho.
Só podia ser uma coisa: Um Porão. Logo me abaixei e pude confirmar. Desci a escada com cuidado. Ali havia apenas uma mesa velha , dois Baús e um armário. Fui me aproximando da mesa e percebi que ali na parede haviam fotos de Julieta , uma espécie de '' memorial '' com fotos de quando ela era criança até seus últimos dias. Na mesa havia uma caixinha de música , provavelmente seria da Julieta e  haviam dois cadernos. Peguei a caixinha de música , girei a chave e começou a tocar. Abri um dos cadernos e comecei a ler.  (www)

   21/02/2013

   ''Ela sempre será minha princesinha. A princesinha que esta morta para todos , menos para mim. Quando eu a vejo , é como se ela voltasse a ser aquela criança de sete anos. Penteio seus cabelos e faço coques.''

   Voltei a primeiro página do caderno.

   13/01/2011

   '' Escrever é a única coisa que um culpado pode fazer. Por mais que descubram ,sempre será tarde. Por mais que o culpado seja frio , ele sempre sente um peso na consciência. E é isso o que eu sinto. Tenho que confessar isso , quero correr o risco da polícia achar este caderno.

   Sim , eu matei minha mulher. Matei a mulher que mais amei no mundo. E a minha filha!? Talvez teria sido melhor fazer o mesmo. Mas não fiz. Por que não fiz?! Não fiz por que a amo mais que tudo , não tive coragem! Então a peguei já desacordada e a levei para a cidade vizinha. As pessoas não me viram , se tivessem me visto ela certamente estaria viva para todos. Chegando na cidade , a coloquei na casa onde faziam anos que não visitávamos e a tranquei lá. Voltei para o local do incêndio como se não soubesse de nada. A tragedia já estava sendo vista por todo o mundo , todos se a vissem iriam a reconhecer. Tive que pensar em um plano. Matar isso jamais a mataria. A única saída seria fazer se passa-la pela sua irmã e fazer ela se passar de louca. A coloquei num hospício , um dos melhores da outra cidade com a desculpa de estar muito chocada com o que ocorreu e agora esta '' dizendo ser a irmã ''. Pensei que não daria certo , mas deu. Agora que confessei para um simples papel e me sinto aliviado ''

   Eu sabia que ela estava viva. Isso é loucura , como um pai coloca a filha em um hospício? Mas como um pai teria coragem de fazer isso com as pessoas que ele dizia mais amar? Isso não é amor , é falta de fé no coração. Esse cara é um psicopata. Uma pergunta não quer sair da minha cabeça. Como uma pessoa teria coragem de machucar uma pessoa que aparentava ser tão doce? Eu preciso descobrir onde que fica esse hospício , eu tenho que tira-la de lá e por esse cara na prisão.
   Revirei os cadernos e não encontrei nada que poderia me levar até este hospício. Abri um dos baús , e havia alguns brinquedos. Na estante haviam coisinhas de cabelo e uma pasta cheia de folhas. Abri a pasta e haviam desenhos assinados por Julieta. O primeira era toda a família no sofá e atrás da folha havia a data e escrito '' De Julieta para Papai '' com uma letra garranchada . Havia mais desenhos como aquele. Dois me chamaram a atenção. Um homem batendo em uma mulher. Atrás dizia '' papai e mamãe brigando ''. O outro era uma garotinha chorando em um cemitério.
   Já tinha visto o que precisava. Sai da casa e fui andando sem destino. Sentei em uma praça e liguei para o Ryan.

- Ryan!
- Oi Bro , como foi a viajem? - falou um pouco animado.
- Ryan , me escuta - Pausei - Ela ta viva - falei devagar.
- Hã? Como assim? Você viu ela?
- Não - um nó se formou na minha garganta - Eu entrei na casa do pai dela. Lá tinha um caderno onde ele confessava.
- Confessava o que?
- Ele matou a esposa e pegou Julieta e levou pra uma cidade. Ele colocou ela em um hospício Ryan.
- Que pai faria isso Justin?
- Não sei , pergunta isso pra ele. Ele ta fazendo ela se passar pela irmã , e todos estão achando que a Julieta  ta morta.
- Leva esse caderno pra polícia Justin.
- Não! Ele pode fugir com ela ,e eu quero pegar ele com minhas próprias mãos.
- Você sabe em que cidade ela ta?
- Não. Ele não disse.
- Bro , eu estou chocado.
- E você acha que eu to como?
- Cara , por que ele faria isso?
- Não sei Ryan , não sei. Eu to confuso. Eu vou desligar, Quero pensar.
- Ta bro , se cuida.

   No dia seguinte comprei um mapa da região. Meu plano seria conversar com o pai dela , dar um de '' amigo '' para tentar descobrir alguma coisa. Por mais difícil que seja teria que ser assim. Depois iria procurar ela nos hospícios da redondeza. É estranho falar a palavra hospício. Mais estranho ainda é uma pessoa consciente estar lá.

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   Heey babys , desculpa a demora. eu tinha muito trabalho pra fazer. E ainda tenho muito trabalho pra fazer. tenho 5 :c
   Esse capítulo já tava pronto a algum tempo , mas não tive como liberar ele :x
    Gente , de boa , acho que estou pensando em parar de postar a i can't be perfect. essa aqui esta tirando todas minhas ideias para ela. Eu estava agora mesmo tentando escrever , e não saia nem uma vírgula. oq acham? mas quando essa acabar eu volto a postar nela.
   Então , o que acharam deste capítulo? Descobriram neh o que aconteceu haha >.< Bjs...